terça-feira, 29 de maio de 2012

Juiz cassa liminar de Ana Paula depois de enterro simbólico em Cabiúnas



 
Publicada em 29/05/12 19:31  
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Nesta manhã de terça (29), na porta do Terminal de Cabiúnas, onde Ana Paula Aramuni era lotada, aconteceu o enterro simbólico dos gerentes Nolasco e Marcílio. Durante a manifestação, os trabalhadores exigiram a reintegração de Ana Paula. O ato contou com o apoio do Sindipetro-RJ, do Sindipetro de São José dos Campos, da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) e da oposição sindical de Macaé, além da presença da petroleira demitida.
 

Caiu a liminar

À tarde, na 1ª Vara do Trabalho de Macaé, depois de adiar a reunião das 13h para 16h, o juiz anunciou a cassação da liminar que permitia a Ana Paula participar das eleições para o Conselho de Administração da Transpetro. O magistrado não quis ouvir as partes e nem entrar no mérito da demissão, simplesmente alegou que como a trabalhadora estava demitida não poderia concorrer ao pleito.

Os advogados de Ana Paula declararam que entrarão com recurso.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias
 
Fotos: Carol  - Oposição Unificada Norte Fluminense
 
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domingo, 20 de maio de 2012

Posição de Ana Paula sobre eleição para o CA da Transpetro

A posição de Ana Paula sobre o processo é que ela continuará concorrendo ao Conselho e, caso a decisão da justiça no dia 29 não impeça a trabalhadora de participar, ela defende que todos os candidatos retirem suas inscrições em solidariedade.
Em Cabiúnas, o companheiro Cláudio retirou sua candidatura em solidariedade e o companheiro Mateus Ribeiro, também inscrito, reafirmou que é Ana Paula a sua candidata. Para Ana Paula, o mais importante é que haja uma representação de luta no Conselho Administrativo. Por isso, orienta todos os candidatos que representam a categoria, a participarem da sua campanha.
"Não podemos deixar que aconteça o que a empresa quer, que é impedir que haja no C.A. uma representação da categoria, que lute em defesa dos petroleiros. Por isso eu me inscrevi com o apoio de minha base e quero que todos intensifiquem a campanha pela minha reintegração e pela manutenção da minha candidatura. Gostaria que todos os candidatos fizessem campanha pelo fortalecimento da luta e contra a injustiça que foi minha demissão. Não podemos deixar que a categoria entregue essa vaga nas mãos da empresa, precisamos de alguém de luta para nos representar", concluiu Ana. 
Quanto aos demais candidatos retirarem as candidaturas, Ana Paula defende que a atitude seja tomada, somente após a confirmação definitiva de sua participação no processo. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ana Paula em entrevista à Rádio 101 FM, de Macaé


Proposta de moção a ser assinada nos sindicatos


Vamos se somar às assinaturas. Comentem no blog, que iremos acrescentando. 


MEXEU COM MINHA COMPANHEIRA, MEXEU COMIGO! REINTEGRAÇÃO DE ANA PAULA JÁ!
Ana Paula, mãe de quatro filhos, é uma trabalhadora ameaçada de morte por não se omitir diante de irregularidades que colocam em risco a segurança dos seus companheiros de trabalho.Agora ela foi demitida por “justa causa” pela direção da Petrobras, por ter cometido o crime de: defender de maneira intransigente a categoria, para isso alegou “insubordinação, desacato aos superiores e indisciplina”. As supostas atitudes que teriam embasado esta justificativa até agora não foram apresentadas. E por uma razão simples: elas não existem.
Não é a primeira vez e, certamente, não será a última oportunidade em que a empresa age de má fé para impor uma demissão claramente política.
A Transpetro, subsidiária da Petrobrás – empresa que à exaustão divulga os prêmios conquistados por sua tão exemplar responsabilidade social -, desligou esta trabalhadora simplesmente por que ela se candidatou ao cargo de representante dos trabalhadores ao Conselho de Administração da Transpetro.
Por isso exigimos a imediata reintegração da petroleira Ana Paula Aramuni e a homologação da inscrição de sua candidatura.

As entidades abaixo assinam a moção: 
  1. Federação Sindical e Democrática dos Trabalhadores Nas Indústrias Metalúrgicas de Minas Gerais;
  2. Sindicato dos Ceramistas de Monte Carmelo;
  3. Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora;
  4. Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá e Região;
  5. Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Preto;
  6. Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna;
  7. Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis;
  8. Sindicato dos Metalúrgicos de Três Marias;
  9. Sindicato dos Metalúrgicos de Governador Valadares;
  10. Sindicato dos Metalúrgicos de Várzea da Palma;
  11. Sindicato Profissional dos Enfermeiros e Empregados Em Hospitais, Casas de Saúde, Duchistas E Massagistas de Divinópolis;
  12. Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de BH e Região;
  13. Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Itajubá e Região;
  14. Sindicato Metabase dos Inconfidentes;
  15. Sindicato dos trabalhadores em educação de Divinópolis;
  16. Sindicato dos Servidores Públicos de Monte Carmelo;
  17. Sindicato dos Servidores Públicos de Betim;
  18. Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações de Minas Gerais - SINTAPPI-MG
  19. Sindicato dos trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte.






Frente Nacional em defesa de Ana Paula - Ato nacional hoje na sede da Transpetro



Caso não visualize esse email adequadamente acesse este link

CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O BOLETIM EM PDF OU CLIQUE AQUI

sexta-feira, 11 de maio de 2012

30 anos do Tecab se transforma em dia de luta em Macaé com presença de sindicatos do país

Nos 30 anos do Tecab trabalhadores atrasaram turno em protesto à demissão de Ana Paula.
Membros do Sindipetro PA/AM/MA/AP, Sindipetro RJ, Sindipetro LP e Sindipetro SJC e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) estiveram presentes para prestar solidariedade.
Além de manisfestação no Terminal de Cabiúnas, também houve um ato em frente ao Terminal de Imbetiba, no portão da Praia Campista. Ana Paula recebeu a solidariedade das petroleiras e petroleiros, que demonstraram indignação com a atitude truculenta da empresa.

Em breve postaremos fotos, vídeos e mais informações sobre o dia dos 30 anos do Tecab, que se transformou em dia de luta no sistema Transpetro/Petrobrás em Macaé.


Tecab 30 anos - nada a comemorar


Por Sindipetro-RJ

O terminal de Cabiúnas (TECAB), um dos mais importantes da Transpetro, parte do Sistema Petrobrás, comemora 30 anos. Grande parte do petróleo e a totalidade do gás da bacia de Campos, cerca de 80% da produção nacional escoa através desse  terminal.

Além de sua importância estratégica para o setor petróleo brasileiro, Cabiúnas sempre foi foco de grandes mobilizações da categoria petroleira. O terminal, que fez parte da base sindical do Sindipetro-RJ de 1990 a 1996, quando houve a divisão e se transformou em base do Sindipetro-NF é, sem dúvida nenhuma, um dos grandes responsáveis pelas conquistas da categoria nas mobilizações.

Petroleiros do Tebar atrasam entrada no turno em uma hora em solidariedade a Ana


O Tebar realizou na tarde desta sexta-feira (11/05) um atraso de uma hora de duração no turno das 16 horas em solidariedade ao caso da petroleira Ana Paula Aramuni, demitida por perseguição no Norte Fluminense, e aos companheiros terceirizados, que estão em greve desde o dia 09/05 por melhores condições de trabalho, saúde e segurança. O manifesto, que apresentou adesão de 100% entre os petroleiros do terminal, continuará durante os próximos turnos.
Demitida no último dia 04 apenas por defender os direitos dos trabalhadores e por ser forte candidata ao Conselho de Administração da TRANSPETRO, Ana Paula está neste momento em forte campanha de reintegração com o apoio da FNP e do Sindipetro-RJ, cujos dirigentes estão no Norte Fluminense. É importante frisar que a demissão, além de não ter justificativa plausível, ainda contrapõe a norma que regula as eleições para o Conselho Administrativo, pois não é permitida qualquer demissão de empregado que esteja concorrendo ao cargo de representante.
Em relação à luta travada pelos petroleiros terceirizados no Tebar, o Sindipetro-LP exige imediatamente que haja mesa de negociação entre Petrobrás/Transpetro e as empresas contratadas para atender as reivindicações desses trabalhadores.
O Tebar realizou na tarde desta sexta-feira (11/05) um atraso de uma hora de duração no turno das 16 horas em solidariedade ao caso da petroleira Ana Paula Aramuni, demitida por perseguição no Norte Fluminense, e aos companheiros terceirizados, que estão em greve desde o dia 09/05 por melhores condições de trabalho, saúde e segurança. O manifesto, que apresentou adesão de 100% entre os petroleiros do terminal, continuará durante os próximos turnos.
Demitida no último dia 04 apenas por defender os direitos dos trabalhadores e por ser forte candidata ao Conselho de Administração da TRANSPETRO, Ana Paula está neste momento em forte campanha de reintegração com o apoio da FNP e do Sindipetro-RJ, cujos dirigentes estão no Norte Fluminense. É importante frisar que a demissão, além de não ter justificativa plausível, ainda contrapõe a norma que regula as eleições para o Conselho Administrativo, pois não é permitida qualquer demissão de empregado que esteja concorrendo ao cargo de representante.
Em relação à luta travada pelos petroleiros terceirizados no Tebar, o Sindipetro-LP exige imediatamente que haja mesa de negociação entre Petrobrás/Transpetro e as empresas contratadas para atender as reivindicações desses trabalhadores.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Oposição “A Base Presente” ao Sindipetro Unificado de SP envia moção de repúdio à demissão

Moção de repúdio à demissão política de Ana Paula Aramuni

| 10 de maio de 2012 | 0 Comments

Os petroleiros organizados na Oposição “A Base Presente” – Sindipetro Unificado de São Paulo recebem indignados a notícia da demissão política, na última sexta-feira 4/5/2012, da companheira petroleira Ana Paula Aramuni – técnica química de petróleo lotada no Terminal de Cabiúnas (Tecab) da Petrobras Transporte SA/Transpetro.

Petroleiros fazem ato contra a demissão de Ana Paula no Rio de Janeiro

APN - Agência Petroleira de Notícias | www.apn.org.br

Petroleiros fazem ato contra a demissão de Ana Paula

Petroleiros fizeram um ato de protesto nesta quinta-feira, 10 de maio, em frente à sede da Transpetro, na Avenida Presidente Vargas, no Rio. O ato reuniu dirigentes do Sindipetro-RJ, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e da Oposição Sindical do Sindipetro-NF
Os dirigentes sindicais foram impedidos de entrar na sede da Transpetro pelo assessor da presidência, Alexandre Jaktsac. A assessoria jurídica do Sindipetro-RJ apresentou denúncia ao Ministério Público contra a atitude de Jaktsac, já que os trabalhadores daquela empresa são representados pelo Sindipetro-RJ.

Campanha de Reintegração de Ana Paula no Terminal de Cabiúnas

 CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO

Após todos os turnos terem realizado atraso no sábado (5) em protesto à sua demissão, Ana Paula foi ao Terminal da Transpetro em Cabiúnas, na segunda-feira (7), para intensificar a campanha de reintegração.

Petroleiros da P-65 se solidarizam com Ana Paula

Espaço aberto
Solidariedade a Ana Paula Aramuni

Petroleiros da P-65

O regime fascista inaugurado pelas facções de Benito Mussolini tem nome originado na expressão fascio, que significa feixe de varas. Esse feixe de varas, juntamente com uma machadinha, era portado por uma espécie de representante de justiça para executar as decisões de quem mandava à época, podendo inclusive coagir e praticar castigos físicos. O anacronismo do castigo perpetrado contra a petroleira Ana Paula Aramuni é escancaradamente denunciado no instrumento de castigo utilizado pelas chamadas lideranças paradoxalmente outorgadas pelo sistema de gestão da Petrobras.
O Artigo 482 da CLT é o que trata da rescisão de contrato – também conhecido como  demissão – sendo as seguintes as alíneas justificativas:

Ana Paula percorre principais bases do Rio de Janeiro junto a Sindipetro-RJ

Hoje, Ana Paula está no Rio de Janeiro, onde percorre as principais bases da Petrobrás e da Transpetro, em conjunto com ativistas do Norte Fluminense e do Sindipetro RJ. Além da reintegração, realizam a campanha de Ana Paula para eleição do Conselho Administrativo da companhia.

Infelizmente, membros do sindicato foram impedidos de adentrar à sede da Transpetro, demonstrando a truculência da empresa.

Mas, a campanha continua se ampliando. Petroleiros de todo o país já prestam solidariedade, além de sindicatos e ativistas de diversas categorias a nível nacional.

Campanha pela reintegração chega ao Aeroporto de Macaé

Nesta terceira-feira petroleiros divulgaram campanha pela reintegração de Ana Paula no Aeroporto de Macaé. Panfletos foram entregues à categoria, que também assinou o abaixo-assinado pela reintegração. Agora, a campanha se amplia também nas plataformas. Quem embarcou no dia ficou informado e pôde levar a notícia para o resto dos trabalhadores no mar.


Transpetro, já está na hora de voltar atrás e reintegrar Ana Paula. A categoria petroleira não vai se calar!


Sindipetro NF divulga novo texto sobre demissão

NF quer fim das perseguições em Cabiúnas
Demissão de petroleira será discutida em reunião com a empresa nesta segunda, 14. Casos de punições configuram histórico de abuso no Tecab e em outras bases do sistema Petrobrás
 Em resposta a ofício do Sindipetro-NF, a gerência de Recursos Humanos da Transpetro, no Rio, marcou para a segunda, 14, às 10h, reunião com o sindicato para discutir a situação da petroleira Ana Paula Aramuni, da base de Cabiúnas, que foi arbitrariamente demitida na sexta, 4.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Imprimam abaixo-assinado nas plataformas e setores

A campanha pela reintegração de Ana Paula só cresce. Atrasos de turno, panfletagem no Aeroporto de Macaé e nas principais bases da empresa são algumas das ações que já aconteceram. 


Mas, é preciso intensificar ainda mais. Companheiros de plataformas, se possível, imprimam o abaixo assinado, peçam para seus colegas assinarem e enviem para o email: anapaulareintegracaoja@gmail.com, ou entrem em contato que iremos buscar. 

Também, divulguem aos seus contatos o abaixo-assinado online:  http://www.peticaopublica.com.br/?pi=rap2012

domingo, 6 de maio de 2012

Campanha de Ana Paula para o CA da Transpetro continua

Apesar da demissão ilegal, a campanha de Ana Paula para o Conselho de Administração da Transpetro não só continua, como se intensifica.

Agora, mais do que nunca, petroleiras e petroleiros que desejam uma representação independente da empresa,   devem intensificar essa campanha política.

As ações jurídicas devidas já estão sendo providenciadas para garantir a participação de Ana no processo. Para quem não sabe, a demissão de Ana Paula foi realizada poucos minutos após a mesma ter protocolado documento na empresa, garantindo sua candidatura.

Leia abaixo, carta campanha de Ana Paula para eleição do CA da Transpetro, 
de conhecimento da empresa antes mesmo da inscrição: 

Petroleiros de Cabiúnas realizam atraso de turno em solidariedade a Ana Paula

No sábado (5), uma dia após a demissão da ativista Ana Paula Aramuni da empresa Transpetro, seus colegas de trabalho do Terminal de Cabiúnas, não deixaram passar em branco e prestaram solidariedade à petroleira. Todos os grupos que trabalharam no dia iniciaram o serviço com atraso de turno, em protesto à ação.

Outras mobilizações já estão sendo programadas ainda para esta semana e serão divulgadas aqui no blog.


Sindipetro NF divulga demissão de Ana Paula e solicita reunião com Transpetro


Funcionária da Transpetro Ana Paula Aramune foi demitida nesta sexta, 4

4/5/2012 - 17:12
O sindicato recebeu a informação de que a funcionária da Transpetro Ana Paula Aramune foi demitida nesta sexta, 4. A diretoria do Sindipetro-NF vai protocolar na segunda, 7, um ofício no RH da Transpetro, no Rio de Janeiro, solicitando uma reunião para tratar do assunto.
A entidade continuará prestando assistência jurídica à funcionária.

Sindipetro RJ participa da campanha pela reintegração

EDITORIAL


TRANSPETRO DEMITE ANA PAULA

A Transpetro S.A, do sistema Petrobrás, acaba de demitir  a  funcionária  do  Terminal de Cabiúnas, Ana Paula Arumani, ex-vice-presidente da CIPA e conhecida ativista do movimento sindical no Norte Fluminense, onde vem, no último período, apresentando uma série de denúncias em relação a problemas de saúde e segurança no trabalho.

O fato  mais  relevante – e  inadmissível! – consiste em que  Ana Paula foi demitida, sumariamente,  imediatamente após protocolar sua inscrição para concorrer à eleição ao conselho da empresa, enquanto representante dos trabalhadores, bem como  esta   demissão ocorre  em meio  à  realização de inquérito civil  público no MPT de Macaé, no qual consta como principal denunciante e depoente, com vistoria na empresa  designada para a próxima semana.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Petroleira candidata ao Conselho Administrativo da Transpetro, Ana Paula Aramuni, é demitida


Ana Paula em mobilização pela valorização do setor de manutenção operacional realizada este ano no Terminal de Cabiúnas

Ana Paula é a primeira trabalhadora mulher de uma estatal demitida no Governo Dilma. Nesse caso, ainda mais grave. A demitida nesta sexta-feira (4) trabalha no Terminal de Cabiúnas, no Norte Fluminense, que refina a maior parte do gás natural do país e está em período de estabilidade por ser ex-membro da Cipa e atual candidata ao Conselho de Administração (C.A.) da Transpetro. A indignação que já toma conta da categoria precisa, mais do que nunca, se reverter em uma campanha nacional ampla pela reintegração imediata de Ana Paula. Como o Governo de uma mulher pode demitir uma trabalhadora apenas por ela querer defender o direito dos trabalhadores?

Entre as justificativas apresentadas pela empresa estão “insubordinação, desacato aos superiores e indisciplina”. Ana Paula estava no trabalho quando, na hora do almoço, foi surpreendida por um chamado na sala de Recursos Humanos da empresa. Estava presente a mesma profissional que assinou sua carteira de trabalho, dessa vez para informar seu desligamento definitivo da estatal.

O objetivo é bem claro: impedir que Ana se torne a representante dos trabalhadores no C.A. da Transpetro

Realizar ampla campanha pela REINTEGRAÇÃO JÁ de Ana Paula




Convocamos todos os trabalhadores do Norte Fluminense e petroleiros do país, além de entidades e sindicatos a realizarem uma ampla campanha em defesa da reintegração imediata de Ana Paula. Além de injustificável e ilegal, a demissão da trabalhadora tem um objetivo político nítido, calar quem luta e amedrontar toda a categoria petroleira que, historicamente, é conhecida por ser vanguarda na luta em defesa de seus direitos, como a partir das campanhas nacionais em defesa do petróleo brasileiro. 

O caso de Ana não é isolado no Terminal de Cabiúnas e no Norte Fluminense


Além de Ana Paula, outros trabalhadores estão sendo perseguidos no Norte Fluminense, como outros membros da Oposição Unificada que estão sendo perseguidos também nas plataformas de petróleo. No Terminal de Cabiúnas, em Macaé, a regra executada pela chefia tem sido retirar direitos e instaurar comissões internas para quem decide lutar em prol dos petroleiros, que hoje se sentem coagidos. Só este ano quatro comissões disciplinares foram realizadas, com o objetivo de amedrontar a categoria, conhecida nacionalmente pela combatividade. Ainda, houveram mais dois trabalhadores punidos, além das punições veladas no setor de manutenção operacional, retirada de direitos como permuta com dobra, desconto salarial para quem participa de assembleia do sindicato e separação entre operadores de painel e da área. 

Quem é Ana Paula?


Além de ser mãe de quatro filhos, Ana Paula (29) trabalha na Transpetro há cinco anos. Desde lá, ficou conhecida em toda base de Cabiúnas por ser lutadora, defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e, também, ser porta-voz das exigências de segurança no trabalho. Foi a mais votada nas eleições da Cipa 2010/2011. Só não é atual membro, porque não pôde participar novamente do processo, já que fez parte dos dois mandatos consecutivos anteriores. Ana participou de várias comissões sobre benzeno e outras questões relativas à segurança dos trabalhadores. Ainda, participou da última eleição para o sindicato, enquanto membro da chapa “Oposição Unificada”, que teve 44% dos votos. Este ano chegou a denunciar no Ministério Público algumas ações irregulares que ocorrem na Transpetro, o que deixa mais um vestígio da tentativa de calar a trabalhadora a partir de demissão.